segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Eduardo Marinho

Eu não concordo com tudo o que o Eduardo Marinho fala. Aliás, acho que não concordo com tudo o que ninguém fala. Ou como disse, certa vez, o meu querido professor José Rubens Morato Leite, “a Giorgia é uma pessoa que gosta de não concordar.” A minha mãe, que me conhece bem mais que o professor, riu muito e concordou com o que ele disse.

Pois bem, discordâncias à parte, eu amei a maioria das coisas do Eduardo. Sujeito ótimo. Muito inteligente e com grandes sacadas. Aí vai algumas das muitas coisas bacanas que pincei dele:

“Eu até ganhava mais dinheiro... mas a vida era mais pobre.”

“Eu não estou na vida para vencer, estou na vida para viver. Quando eu venço, eu produzo um derrotado.”

“De todas as pobrezas que eu conheci, a de grana é a menos ruim.”

“Pobres de grana...mas não pobres de espírito, de criatividade, de solidariedade, de resistência à dificuldade.”

“É preciso fazer o trabalho interno. Muitos revolucionários não fazem esse trabalho.”

“Eu não faço isso para mudar o mundo. Eu faço para que a minha vida tenha algum sentido.”

“Em vez de tomar antidepressivo, eu prefiro tomar consciência.”

“Se um cara me chamar de seu merda, eu não vou me transformar num cocô. O que o cara acha de mim não importa.”

“Num mundo desses, eu só posso ter prazer em viver remando contra.”

“O mundo não quer a sua realização, ele quer o seu serviço.”

“Satisfação viria se eu conseguisse causar reflexão.”

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