Acabo de tomar uma decisão importante. E dificil. Que me trouxe muita angústia. Vou ter de abrir mão, por uns tempos, de algo que me é grato. Resolvi adiar o doutorado. Em termos objetivos, tenho muitas razões: estou trabalhando muito, em um setor novo... A Procuradoria tem me tomado todo o tempo. Não passa um dia sem prazos pra cumprir, montes de processos pra despachar, serviço de autossecretariado. Bastante estressante e cansativo.
Os estudos pra seleção do doutorado tomariam totalmente o meu tempo de descanso. E esse tempo além de comprometer minha sanidade, teria de ser debitado de outros afazeres... o primeiro deles, é claro, o exercício físico, do qual vivo fugindo. Assim, eu teria uma boa desculpa: não estou indo para a academia porque estou estudando pro doutorado... E daí inicia uma espiral viciosa pra mim: inércia, ganho de peso, mais inércia, muita mente, pouco corpo. Caminho certo para a infelicidade, no meu caso. Repetição de padrões.
Algumas pessoas próximas (minha mãe, Renata...) me aconselharam fortemente a adiar o doutorado. Elena me recomendou que fizesse em outra universidade. Algumas pessoas me falam em esperar oportunidades, eventualmente, um doutorado fora do Brasil, mais tarde. Enfim...
Algo que me tocou fortemente foi uma frase da Elena: - Os anos não te deixarão mais jovem. É isso. Minha mãe disse algo parecido sobre aproveitar a vida neste momento (por uma questão etária mesmo... mais que filosófico-budista). Daqui pra frente, os anos pesarão mais. E se tem um tempo para se aproveitar, é este. É o agora, o irreversível agora. Lembro também de algo impublicável que me disse o Pozzatti. E fui montando pecinhas do meu quebra-cabeça.
O Miguel desenhou dos circulos em um guardanapo do Café Cultura. Num dos círculos escreveu "zona de conforto"e no outro, "magia". E concordou que eu deveria sair da minha zona de conforto. No caso, estudar é a minha zona de conforto. Mexer-me é sair dela. Sair da cabeça e ir pro nível mais físico, mais mecânico da coisa... que é o que me falta de verdade. Ir aos "lugares que assustam", como diria Pema Chödrom.
Uma amiga, professora universitária, me disse certa feita: - Giorgia, inteligente a gente já é... o negócio agora é ficar bonita! Pois bem... hehehe
E assim vão se somando motivos e mais motivos para eu adiar o doutorado e cuidar um pouco de mim, investir na minha qualidade de vida e tratar de ser mais feliz. Cuidar do corpo e do espírito, e não só da mente. Buscar um doutorado em mim mesma. Essa é a justificativa deste projeto. E para isso escrevo um novo blog. Aqui registrarei essa nova empreitada! Deseje-me sorte!
Corpo São, Mente Sã, Sabia Decisão!
ResponderExcluirCom certeza após esse período de "investida" em si mesma você terá muito mais condições físicas e mentais para realizar tudo o que desejar.
Que este seja o primeiro de milhares de posts!
;)
Obrigada, Eugenio! Você é o meu primeiro leitor! Não vou esquecer! :)
ExcluirCorpo São, Mente Sã, Sabia Decisão!
ResponderExcluirCom certeza após esse período de "investida" em si mesma você terá muito mais condições físicas e mentais para realizar tudo o que desejar.
Que este seja o primeiro de milhares de posts!
;)
Parabéns pela iniciativa Gi!!
ResponderExcluirAcredito que esse tempo que você terá livre e o blog vão te acrescentar tanto quando um estudo!!
Como uma "mini" blogueira, sei o quanto o blogar e acompanhar o blog nos faz bem!!
Boa sorte com esse novo blog e com certeza fará tanto sucesso quanto o Coisas Bobas =]
Valeu, Camila! Obrigada! Beijos!
ExcluirBoa Sorte!
ResponderExcluirEstaremos juntos!
Beijos
Ebaaaa!!!!! Obrigada, Marina! Fico muito feliz com a tua presença!
ExcluirFiquei feliz mana! Já estava com saudades do blog, mesmo te acompanhando de perto no face! Ah, e amei a visitinha ontem! bjão
ResponderExcluirQue bom que estás por aqui, Gra!!!!!
ExcluirIsso de sairmos da nossa zona de conforto é difícil e, muitas vezes, precisamos abrir mão de algumas coisas das quais estamos acostumados ou que nos dão prazer, mas acho que tomando essa atitude aprendemos uma coisa importante: aquilo que não está na nossa de conforto hoje poderá estar amanhã. E só saberemos disso se aprendermos a abrir mão; É o desapego, né? É como a experiência que você compartilhou o supermercado... se a gente se despir da sensação de que é desagradável realizar determinada experiência e nos entregarmos à vivência (ou existência) do momento tudo passa a se tornar parte, felicidade, entrega. É como aqueles trabalhadores na casa da sua mãe fazem, entregam o momento do trabalho a Deus. Acredito que quando conseguirmos entregar todos os momentos de nossa vida a Deus (todos, mesmos os ruins e desagradáveis) seremos muito mais felizes e viveremos muito mais em paz!
ResponderExcluirFeliz por você ter criado este espaço...
Beijão
Que lindo comentário, Sabrina! Obrigada por estar aqui! Beijão!!!! :)
ExcluirPoxa, que alegria ter você de volta com um blog! :-)
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